Grande prenda
Ontem recebi uma máquina digital. Estou muito contente. Obrigada JOTA!
São os pequenos instantes irrepetíveis que preenchem a nossa existência.
"Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco."
"Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."
Existem coisas que não são compatíveis. Há quem desmaie depois de tirar sangue. Se conhecerem alguém assim, o melhor é acompanhar essa pessoa e levar-lhe uns docinhos.
Este foi dos bons! Dois dias pareceram quatro. É bom quando assim é. Gosto de viver intensamente cada momento.
Um homem fala para se ouvir, para tomar consciência da sua existência e abrir o seu coração.
Gosto do silêncio da paz e da harmonia dos iluminados. Não gosto da paz podre nem da agonia que se impinge aos mutilados. Gosto da verdade nos olhos de quem fala. Não gosto do blabla de quem nos mente e nos entala. Gosto da justiça, cega, rápida, certeira. Não gosto da vingança insinuante e traçoeira. Gosto de rimar pacto com intacto. Não gosto que me pisem o bico do sapato. Gosto do namoro com falta de decoro e da ternura com alguma malícia. Não gosto de quem os condena com olhos de polícia. Gosto de sonhar que tudo é eternidade. Não gosto de desistir, nem das coisas por metade. Gosto de cães gatos vacas cavalos tartarugas. Não gosto das enguias nem das sanguessugas. Gosto de amar, beber, olhar, cheirar, comer. Não gosto dos que dizem que é pecado ter prazer. Gosto das Amálias, Piafes, das Ellas e Reginas. Não gosto de boatos nem de línguas viperinas. Gosto de papoilas e alecrim aos molhos. Não gosto das pessoas que não me olham nos olhos. Gosto do amor, da entrega e da transcendência. Não gosto da inveja nem da maledicência. Gosto da elegância e da simplicidade. Não gosto de fingir que não tenho esta idade. Gosto do mar, dos lagos e dos rios, da planície alentejana e dos montes vazios. Não gosto do betão do construtor aldrabão nem do nouveau riche dos primos e tios. Gosto da cor, da luz e da esperança. Não gosto que destruam os sonhos das crianças. Gosto do O?Neill, do Cesariny, do Dali e de todos os poetas, até dos que não li. Não gosto dos irresponsáveis que usam sempre um álibi. Gosto de janelas, de vidros e portas. Não gosto de prisões nem de relações mortas. Gosto da natureza, intensa, viva, pujante. Não gosto da caça à árvore, à lebre, ao elefante. Gosto da intimidade e da conversa à luz da vela. Não gosto que espreitem pela minha janela. Às vezes gosto do fado e de uma certa nostalgia. Não gosto do fadário da burocracia. Gosto do respeito pela mulher e pela sua condição. Não gosto do machote marialva nem da pinta do machão. Gosto de cinema, de teatro e de magia. Não gosto da rotina que corrói a fantasia. Gosto de gente afável que me transmite calor. Não gosto dos que não dizem bom dia no elevador. Gosto da conversa franca, dos petiscos à lareira. Não gosto de cerimónias nem de falsas boas maneiras. Gosto da dignidade e dos seres de boa vontade. Não gosto de parlamentos que gozam de imunidade. Gosto de quem é leal e trata todos por igual. Não gosto de quem explora os fracos porque é muito mau sinal. Gosto de gostar e gosto que gostem de mim. Mas ainda mais que tudo gosto de gostar de ti.
Eu: Então André! O teu irmão continua peste?
O musgo é uma coisa peganhenta que é do mar.
Eu: Qual a função das penas das aves?
No teste de Ciências da Natureza do 5ºano perguntava qual era o habitat do esquilo.
Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam sobre um quadro de Adão e Eva no Paraíso.
... se é jovem, não tem experiência
"Eu amo a liberdade, por isso, deixo livres as coisas que amo, se elas voltarem, é porque as conquistei, se elas não voltarem, é porque nunca as tive."